Prefeito de ÁGUA PRETA está preso no COTEL após passar por audiência de CUSTÓDIA; Noé Magalhães foi indiciado por crimes de CORRUPÇÃO
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Prefeito de ÁGUA PRETA está preso no COTEL após passar por audiência de CUSTÓDIA; Noé Magalhães foi indiciado por crimes de CORRUPÇÃO

O prefeito de Água Preta, cidade na Zona da Mata Sul, Noé Magalhães (PSB), preso na terça-feira, 5 de setembro, em uma operação da Polícia Federal que visa combater um esquema de direcionamento de licitações, desvios de recursos públicos, corrupção, fraudes em licitações, agiotagem e lavagem de dinheiro no município.

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Federal, Noé Magalhães passou por audiência de custódia e permanecerá preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), no município de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife.

A segunda fase da operação foi deflagrada pela PF com apoio da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União.
A organização criminosa estaria estabelecida em Água Preta e teria agentes públicos, servidores, empresários e particulares entre os participantes.
De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, que teve como alvo Noé Magalhães. “As penas máximas estimadas para os crimes investigados na Operação Dilúvio, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão”, esclareceu a PF em nota.

A primeira fase da Operação Dilúvio foi deflagrada no dia 23 de maio de 2023, ocasião em que foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao grupo investigado, localizados nos municípios de Água Preta, Cabo de Santo Agostinho, Catende, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Palmares, Paulista, Recife e Tamandaré.

A primeira fase da operação, de acordo com a PF, revelou indícios do envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso, inclusive por meio da prática de atos de obstrução da justiça, além da identificação de novas contas bancárias utilizadas pelos investigados, o que motivou a Polícia Federal a solicitar novas medidas investigativas, deferidas integralmente pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

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Divulgação/Instagram