Nesta quarta-feira (16), o programa Diálogo recebeu o líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Diogo Moraes, para comentar sobre as ações e os projetos conduzidos pela bancada oposicionista na Casa. A entrevista contou também com a participação dos jornalistas Ricardo Dantas Barreto, editor do Blog Dantas Barreto, e Edmar Lyra, editor do Blog do Edmar Lyra.
Durante a conversa, Ricardo Dantas questionou o parlamentar sobre o resultado da audiência pública realizada na terça-feira (15) na Alepe, com a presença do secretário da Casa Civil, que tratou do não pagamento das emendas parlamentares de 2024. Diogo Moraes confirmou que os repasses não foram efetuados e atribuiu a situação a problemas técnicos. Segundo ele, essas questões não foram previamente informadas aos deputados, e agora estão sendo tratadas pela Comissão de Finanças da Assembleia. O deputado destacou que é inadmissível deixar pagamentos de emendas pendentes de um ano para o outro.
Na sequência, Edmar Lyra perguntou ao deputado sobre a quantidade de emendas recebidas nesta legislatura, em comparação com o período anterior. Moraes afirmou que o volume aumentou, principalmente devido à inclusão das chamadas transferências especiais. Ele explicou que as emendas parlamentares são destinadas a prefeituras, associações, entidades filantrópicas e ao setor de saúde, entre outros. O deputado também citou ações concretas já realizadas em diversos municípios pernambucanos e destacou um investimento expressivo no turismo de R$ 1,5 bilhão para Santa Cruz do Capibaribe.
Ao abordar os projetos futuros, Diogo Moraes relembrou o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos, com foco no fortalecimento do polo de confecções do Agreste. Para 2025, ele adiantou iniciativas voltadas ao desenvolvimento do estado, incluindo a revitalização de estradas — tema que aguarda definição do governo estadual —, além de projetos voltados à geração de emprego e renda no Sertão do Pajeú, em parceria com outros setores. Por fim, ao ser questionado sobre o cenário político para as eleições estaduais de 2026, o deputado avaliou que esse debate só deve ser aprofundado no próprio ano eleitoral.