Brasil investiga 18 casos suspeitos de gripe aviária em diversas regiões do país
Casos envolvem aves silvestres, de subsistência e de produção comercial; único foco confirmado em granja comercial segue sendo o de Montenegro (RS)
da redação
O Brasil tem atualmente 18 investigações em andamento por suspeita de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), conforme dados atualizados pelo Ministério da Agricultura na plataforma oficial da Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, às 13h deste domingo, dia 25. Esses casos seguem sem confirmação laboratorial e com amostras ainda em análise. Na manhã do mesmo dia, o número de investigações era de 20.
Duas das investigações atuais envolvem plantas comerciais: uma granja com pintinhos de cinco dias em Ipumirim (SC) e um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO). Outras 11 suspeitas ocorrem em criações de subsistência, localizadas em municípios como Capela de Santana e Triunfo (RS), Tigrinhos e Concórdia (SC), Belo Horizonte (MG), Barro Alto (GO), Aurelino Leal (BA), Salitre e Quixadá (CE), além de Eldorado do Carajás e Abel Figueiredo (PA).
Há também cinco investigações em curso envolvendo aves silvestres, distribuídas entre Canoas (RS), Belo Horizonte e Mateus Leme (MG), Ilhéus (BA) e Icapuí (CE).
Segundo o Ministério da Agricultura, essas ações são rotineiras no âmbito do sistema de vigilância sanitária agropecuária, uma vez que a notificação de suspeitas da doença é obrigatória e deve ser imediata. Desde maio de 2023, quando foi registrada a primeira ocorrência do vírus em uma ave silvestre no país, mais de 2.500 investigações já foram conduzidas.
Até o momento, o único foco confirmado da doença em produção comercial foi detectado em uma granja de matrizes em Montenegro (RS), na Região Metropolitana de Porto Alegre. No total, o Brasil já registrou 168 confirmações da gripe aviária, sendo 164 em aves silvestres, quatro em leões-marinhos, três em criações domésticas (de subsistência) e uma em produção comercial.
O Ministério reforça a importância da colaboração de produtores, técnicos e demais profissionais do setor para notificar qualquer suspeita ao Serviço Veterinário Oficial (SVO), garantindo uma resposta rápida e eficaz à doença.