Uma fábrica clandestina de cigarros, que funcionava no Cabo de Santo Agostinho, no grande Recife, foi interditada em uma operação conjunta da Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) com as polícias Civil, Militar e Federal.
De acordo com a Sefaz, o local operava sem registro, o que gerou perda de arrecadação de R$3,75 milhões por mês aos cofres públicos estaduais.
O estabelecimento já funcionou uma fábrica de pipocas e, durante a ação, foi apreendida uma tonelada de insumos importados, incluindo tabaco, seda e outras matérias-primas usadas na fabricação dos cigarros, que segundo a polícia, eram produzidos em condições sanitárias insalubres.
Também foi encontrada uma caixa com selos de Imposto sobre Produtos Importados (IPI) e, segundo a polícia, podem ter sido falsificados. Mais de dois milhões de cigarros eram vendidos por dia, em pontos comerciais do Grande Recife. Quatro homens que trabalhavam no momento da fiscalização, foram presos.