Náutico vence o Petrolina e recupera a liderança do Pernambucano

Em partida intensa nos Aflitos, o Timbu conquista vitória magra, mas expressiva, enquanto Petrolina ameaça nos acréscimos.

Por Gabriel Couto*

Em um jogo emocionante realizado nos Aflitos, na noite da quarta-feira (31), o Náutico conquistou uma vitória suada por 1 a 0 sobre o Petrolina, recuperando momentaneamente a liderança no Campeonato Pernambucano. A partida foi marcada por um expressivo volume ofensivo, principalmente no primeiro tempo, destacando-se como uma das melhores apresentações do Timbu na competição. No entanto, apesar do domínio, a equipe alvirrubra deixou escapar diversas oportunidades de ampliar o placar, colocando-se em risco até os acréscimos do segundo tempo, quando Emerson Galego teve uma boa oportunidade, mas mandou para fora.

O Náutico, com essa vitória, atinge a marca de 14 pontos e assume a liderança do Pernambucano. Para manter-se no topo, o Timbu agora depende de um tropeço do Sport, que enfrenta o lanterna Flamengo de Arcoverde nesta quinta-feira (1), em Caruaru. Já o Petrolina, com seis pontos, precisa torcer contra Afogados e Maguary para não sair do G-6.

O próximo desafio do Náutico será pela Copa do Nordeste, no sábado (3), contra o Botafogo-PB, novamente nos Aflitos. Pelo Pernambucano, o time enfrentará o Porto na quarta-feira (7) seguinte, também em casa. Enquanto isso, o Petrolina volta a campo na terça-feira para enfrentar o Santa Cruz, no Paulo Coelho.

Além da vitória, o Náutico manteve sua supremacia nos confrontos contra o Petrolina nos Aflitos, somando agora 12 vitórias em 13 partidas, incluindo sete em sequência. Destaque para a formação inicial do técnico Allan Aal, que pela primeira vez na temporada escalou a dupla Paulo Sérgio e Leandro Barcia, principais reforços do Náutico para 2024. Porém foi o colombiano Vanegas que fez o gol da vitória, com belo passe de Leandro Barcia.

O Timbu mostrou superioridade durante todo o jogo, ao todo  foram 20 chutes do Náutico sendo 10 no gol, contra 5 finalizações do Petrolina, sendo 2 na meta. O time alvirrubro ainda ficou com 61% de posse de bola. O placar de 1×0 poderia ter sido ainda maior, se a equipe aproveitasse melhor as chances.

*Estagiário sob supervisão