Por Denilson Silva
A Operação Argos, deflagrada pela Polícia Civil, desarticulou um esquema criminoso de furto mediante fraude e lavagem de dinheiro. O crime envolvia a adulteração de boletos bancários, onde mercadorias eram vendidas a preços menores que os valores registrados nas notas fiscais, prejudicando financeiramente a empresa vítima da fraude. O esquema tinha a participação de um funcionário da própria empresa, que, junto com um comparsa, manipulava os boletos e desviava o dinheiro.
Nesse caso, o valor cobrado aos clientes era inferior ao preço real da mercadoria, e a nota fiscal refletia o valor correto, mas a empresa não recebia o montante total das vendas. A fraude também se estendia à lavagem de dinheiro, com o intuito de ocultar a origem ilícita dos valores obtidos.
O nome “Operação Argos” foi escolhido devido a uma referência ao sistema de compras e vendas da empresa, que foi alvo das fraudes. No entanto, a polícia optou por não divulgar o nome da empresa ou dos envolvidos, nem os produtos específicos que foram alvo das adulterações.
O esquema foi desmantelado com a prisão do funcionário da empresa e do principal beneficiário dos desvios. A polícia solicitou também o bloqueio de bens das pessoas envolvidas, avaliados em mais de R$5 milhões.