Os desafios e as estratégias no atendimento a crianças atípicas foram tema do programa Diálogo desta quarta-feira (4). O debate contou com a participação da nutricionista Jaqueline Gusmão, da fonoaudióloga Andréa Coelho e da neuropsicóloga Viviane Lopes.
Jaqueline Gusmão destacou a importância de uma alimentação adequada para crianças atípicas, ressaltando que o Estado precisa se fazer mais presente no apoio às famílias. Ela enfatizou o papel fundamental de uma equipe multidisciplinar no acompanhamento desses casos, especialmente para promover avanços no comportamento alimentar das crianças.
A fonoaudióloga Andréa Coelho explicou que, dependendo do transtorno apresentado, é essencial compreender as particularidades da criança em parceria com a escola e a família. Isso permite um estímulo mais eficaz das habilidades que precisam ser desenvolvidas. Ela citou que a linguagem pode ser incentivada de várias formas, como por meio da contação de histórias, músicas e brincadeiras.
Já a neuropsicóloga Viviane Lopes alertou para a necessidade de atenção dos pais aos marcos do desenvolvimento infantil. Segundo ela, muitos pacientes chegam ao consultório em busca de um diagnóstico tardio, frequentemente devido ao medo ou à dificuldade dos cuidadores em aceitar a condição da criança. Essa demora pode comprometer o desenvolvimento pleno do indivíduo.