A senadora Teresa Leitão (PT) foi a convidada do programa Diálogo nesta quarta-feira (29). Ao lado dela, participaram os jornalistas Alberes Xavier, editor do blog Alberes Xavier, e Rodolfo Kosta, editor do site de notícias Portal de Prefeitura. Na pauta, foram abordados os projetos e as principais ações em andamento no Senado.
Teresa comentou sobre a expectativa para a eleição da mesa diretora do Senado para o biênio 2025/2026, um período marcado por mudanças e pela nova composição das comissões permanentes. Ela ressaltou que esse processo exige uma intensa articulação, em que o tamanho das bancadas é determinante, além da indicação de pessoas com o perfil adequado para as funções definidas. A senadora destacou que as mulheres estão pressionando por mais representação na mesa diretora, e acredita que, neste ano, algum partido poderá indicar uma mulher para o cargo, uma vez que, atualmente, elas ocupam apenas a suplência. Uma de suas prioridades é colocar as pautas femininas em evidência.
Sobre o governo Lula, ela expressou confiança em relação à economia, afirmando que não acredita em um descontrole econômico. Teresa destacou avanços em áreas como o PIB, o primeiro emprego e as reservas para situações emergenciais. Ela também enfatizou que a inflação e o aumento nos preços dos alimentos têm sido tratados como questões prioritárias pelo governo federal.
A proibição do uso de celulares nas escolas também foi um dos temas discutidos. A senadora se posicionou favoravelmente à medida, argumentando que o uso constante dos aparelhos cria um ambiente dispersivo nas instituições de ensino. No entanto, ela defendeu que o uso pedagógico dos celulares, quando bem orientado, é válido.
Teresa ainda falou sobre a regulamentação das redes sociais, defendendo que ela não é uma forma de censura, mas sim uma maneira de garantir maior responsabilidade no conteúdo compartilhado nesses espaços. Ela alertou para os riscos das fake news, citando como exemplo a questão da taxação do Pix.
Por fim, a senadora apontou que o Senado dará prioridade ao projeto do orçamento de 2025, que não foi votado em 2024 devido à grande quantidade de projetos recebidos pela Casa. Teresa também mencionou o Plano Nacional de Educação, a regulamentação do arcabouço fiscal e outras pautas importantes para o povo brasileiro.